(Excerto)
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Com o pecado do jardim praticado,
Com o fruto amaldiçoado, de tanto desejado,
De sagrado a profano foste condenado.
Saído do centro materno sagrado,
Após pela terra teres vagueado,
Ao centro da terra foste levado,
Para daí ao sagrado seres retornado.
Aí, na gruta, é o novo caminho iniciado.
A caveira parada, a ampulheta fugindo,
Do negro, eterno, nada saindo,
Profundo, o negro, tudo engolindo.
E a espiga de trigo, loira, da cor do trigo,
Prenhe de vida te sorrindo,
Numa luz de aurora se abrindo,
Numa planície sem fim, da cor do trigo!
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J. Rodrigues Dias
A Fotografia mostra uma flor de alho e foi tirada na Vila Velha de Santa Cruz da Vilariça.
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