Na semana passada fui, finalmente, conhecer Silhades. Enquanto espero por arranjar tempo para descrever esse passeio, deixo a fotografia de uma cruz curiosa em quartzo, cravada numa cada feita em xisto.
Olá! Sempre admirei a arte popular, essa que não tem professores nem estilo, que vem do povo! Linda essa foto, a casa de xistos por si só já é arte, mas com o crucifixo ficou ainda mais espontânea.
Tenho essa cruz de Shilhades, Cilhades ou tudo sem s, na parede do quarto, há pelo menos quinze anos. Fotografei-a num fim de tarde cálido. Deixei, porém, deliberadamente, sem registo os últimos minutos de uma ovelha que ficou para trás, isolando-se do rebanho e acabando por sucumbir com o calor da muita lã, a sede, a perda de equilíbrio. Nessa ocasião a casa ainda tinha telhado. E havia um canavial por perto, mais abaixo, junto ao rio ou ao seu leito bem marcado e variado, de geometria variável. Carlos Sambade
3 comentários:
Olá!
Sempre admirei a arte popular, essa que não tem professores nem estilo, que vem do povo! Linda essa foto, a casa de xistos por si só já é arte, mas com o crucifixo ficou ainda mais espontânea.
Abraço
Wanda
São Paulo-Brasil
Caro Anibal, bela imagem e muito interessante descoberta dessa cruz.
AC.
Tenho essa cruz de Shilhades, Cilhades ou tudo sem s, na parede do quarto, há pelo menos quinze anos. Fotografei-a num fim de tarde cálido. Deixei, porém, deliberadamente, sem registo os últimos minutos de uma ovelha que ficou para trás, isolando-se do rebanho e acabando por sucumbir com o calor da muita lã, a sede, a perda de equilíbrio. Nessa ocasião a casa ainda tinha telhado. E havia um canavial por perto, mais abaixo, junto ao rio ou ao seu leito bem marcado e variado, de geometria variável.
Carlos Sambade
Enviar um comentário