28 julho, 2009

Poema ao Rio Sabor


Lembras-me águias-reais
Deslizas tão indolente
Saudades cada vez mais
Deste rio… desta gente

No teu espelho de água
Onde me delicio a rigor
Apenas me fica a mágoa
Não te ver mais vezes...Sabor

Em ti deito o meu olhar
E ao descansar no teu leito
Quanto mais me aproximar
Mais te colocas a preceito

Cresce em mim a ansiedade
Em ti coloco o meu peito
Deste rio… tanta saudade
Lembras-me um amor-perfeito

As tuas águas tão livres
Passam calmas e silenciosas
Ultrapassam pequenos declives
Nas imensidões invernosas

Nas tuas margens verdejantes
Olho tudo em teu redor
E as papoilas saltitantes
Lembram-me o meu amor

Quando te ouço cantar
Penso seres… uma sereia
Que vontade de te amar
Que saudade… da minha aldeia

Fernando Silva

nota: enviado por email
Fotografia: Rio Sabor (08-05-2008)

2 comentários:

Anónimo disse...

Belíssima fotografia.

Anónimo disse...

Belíssima foto!
Parabéns pelo seu excelente trabalho, pois é de louvar, todo o seu empenho e dedicação para que, nós estando tão longe das nossas raízes possamos estar sempre presentes.
Quero felicitar o autor do poema, pelo seu belíssimo trabalho, e no qual me fez rever os meus tempos passados nesse rio.Que saudades... desse rio e da minha aldeia!!!

Assunção Sousa