31 maio, 2008

Madressilva - Lonicera implexa


Madressilva - Lonicera implexa (?), na Serra do Reboredo (24-05-2008).

28 maio, 2008

Postigo

Pormenor numa porta, na Rua da Misericórdia, em Torre de Moncorvo.

25 maio, 2008

1 dia passado em Moncorvo

No dia 24 de Maio foi dia de - À Descoberta - no concelho de Torre de Moncorvo. A desculpa foi a sessão de Birdwatching, organizada pelo Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, mas, o meu passeio, começou antes e prolongou-se até ao final da tarde, quando os últimos raios de sol se infiltraram nas encostas da Vilariça.
Tinha esperança que o dia não trouxesse chuva, a fim de permitir a realização das actividades previstas. Ao início da manhã havia muitas nuvens, mas os raios de sol iluminavam a Junqueira que parece atraí-los. Encostada entre o vale e as fragas, parece atrair a luz que a torna visível mesmo de longas distâncias, como quando vou à aldeia abandonada do Gavião, em Vila Flor.
Não me demorei muito, às 10 horas estava a chegar ao Museu do Ferro onde iria decorrer o encontro ornitológico. Já se montava no pequeno jardim que existe nas costas do museu, uma rede para apanhar aves.

Para ser sincero, e apesar da ornitologia ser uma das minhas paixões desde sempre, não costumo frequentar encontros deste género. Às vezes é por dificuldade em conciliar interesses, outras vezes é porque exige despesas que não estou disposto a suportar. Para quem estiver interessado neste tipo de actividades, a Associação Aldeia, costuma organizar, na região, encontros sobre este tema.
A sessão foi orientada pelo Eng. Afonso Calheiros e Meneses. Com o apoio de uma apresentação electrónica mostrou as principais espécies de aves agrupando-as por habitats. O grupo de pessoas presentes, muito heterogéneo em idades, mostrou grande interesse e interveio sem grandes formalismos.
A localização do sala não podia ser melhor, porque, à medida que os slides iam passando, chegavam até nós os melodiosos cantos de estorninhos (Sturnus vulgaris) e de rouxinóis (Luscinia megarhynchos), que desafiavam em riqueza tónica e melódica todas as espécies de aves que povoam os quintais em redor de Moncorvo.
Seguiu-se depois uma amostra do material usado na anilhagem de aves, feita pelo sr. Joaquim Norberto dos Santos, que foi mesmo levada à prática, com a anilhagem de um chamariz ou milheiro (Serinus serinus), que entretanto ficou preso na rede colocada. Foi grande o entusiasmo nesse momento.
O almoço foi no restaurante O Lagar. Escolhi este restaurante porque é um ambiente familiar para mim, onde sempre gostei de comer e onde sou muito bem atendido. Acompanharam-me no almoço alguns familiares e amigos, de Moncorvo. Eu pedi entrecosto, que como neste restaurante há mais de uma década, e não me arrependi. Acabei por deixar esquecidas as batatas fritas e servi-me de arroz de feijão, da travessa destinada a outra pessoa. Adorei o almoço.
Para facilitar a digestão e enquanto não chegava a hora para o passeio pedestre pela Serra do Reboredo, fiz uma visita à igreja, acompanhando os meus familiares que nunca ali tinham estado.

Caiu uma boa bátega de água, mas não foi suficiente para demover os afoitos observadores de aves, que, sem medo, partiram serra acima. Com o Eng. Afonso na parte da flora e fauna, e o Dr. Nelson Rebanda na geologia e história, cedo se percebeu que não ia ser um simples passeio de observação de aves.
Não vou descrever em pormenor o que se passou, porque, em contacto com a natureza, todos os sentidos são estimulados. É difícil descrever os sons, as cores, os odores, a euforia ou a fadiga.
O percurso seguiu pelo limite inferior da Mata Nacional do Reboredo, passando pela capela da Senhora da Conceição em direcção à Quinta do Mendes. Cortámos à esquerda em direcção à Quinta Diogo Vaz e descemos depois à estrada N220 perto do convento, no Larinho. Apanhámos depois a Ecopista junto à Quinta da Água, de regresso a Torre de Moncorvo. Percorremos aproximadamente 8 quilómetros.

Já em Torre de Moncorvo, e depois do grupo se ter separado, aproveitei ainda para fazer algumas fotografias pela vila. A chuva que nos atormentou quase o dia todo, deu lugar a um céu com boas abertas de uma luz quente num céu azul.
De regresso a casa, ainda me senti tentado a uma rápida passagem na Foz do Sabor a admirar a calma das águas a invadirem o Rio Douro, num cenário magnífico.
Foi um dia em cheio: deslumbrantes paisagens; aves de rara beleza com cantos mais doces que os melões da Vilariça; uma almoço memorável; uma mistura de estações com oscilações constantes entre a Primavera e o Inverno; uma igreja omnipresente, de que de certeza voltaremos a falar. E, para temperar tudo isto, a companhia de amigos que partilham o mesmo gosto e respeito pela natureza quer sejam aves, plantas ou rios.

O mapa do percurso pedestre pode ser visto aqui.
Mais reportagem no Blog do PARM.

23 maio, 2008

Varandas II

Varandas, na Rua Manuel Seixas, Torre de Moncorvo.

18 maio, 2008

18 de Maio - Dia Mundial dos Museus

Hoje, dia 18 de Maio, é o Dia Mundial dos Museus. Aproveite para fazer uma visita ao Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.
Inauguração de exposição sobre "Trabalhos do Museu, 2002-2008" (às 15 horas).
Neste dia a entrada é gratuita.

Sentinelas


Sentinelas que me olhais
Do alto dessa igreja
Revestidas de silêncios
- De que crimes me acusais?
Há séculos que aqui estais,
E eu ainda agora cheguei!
Já vos olhei ao sol pôr,
Recortei-vos contra o céu,
Com o ouro me ceguei.
Não sei ...
Será que é olhar de amor
E a sentinela sou eu?

17 maio, 2008

a alma da terra


"Torre de Moncorvo onde o ferro é a alma da terra"... mas o granito também brilha.

16 maio, 2008

Cravo-romano


Cravo-romano (Armeria pseudarmeria), fotografado junto ao rio Sabor.

15 maio, 2008

Mon-COR-vo


Torre de Moncorvo, Rua das Flores.

13 maio, 2008

Varanda

Vista parcial de uma varanda junto à igreja matriz de Moncorvo.

11 maio, 2008

De todas as mil formas


Perdido no verde dos freixos e salgueiros,
Embalado no canto do papa-figos e do rouxinol
Comi amoras, molhei os pés,
Ouvi a música do rio e ribeiros.
Colhi um ramo de buxo.
Com alecrim o perfumei.
Juntei-lhe pérolas de cor,
Jóias de cheiros,
De todas as mil formas que encontrei.
E quando em minha mão já não cabia,
Coloquei-o de mansinho na corrente.
Fiquei a olhá-lo, enquanto se perdia.
Foi-se, fiquei contente.
Como posso eu querer guardar
Toda a beleza que a Primavera tem para dar?

Rio Sabor, Maio de 2008.

10 maio, 2008

Toda a cor da Primavera numa quimera


Dedaleira (Digitalis purpurea), junto à Foz do Sabor.
Maio, 2008

09 maio, 2008

Por esse rio acima

Depois de um voo nos ares do Reboredo, um passeio ao profundo vale onde um rio espera, espera.
A paisagem é magnífica e fotografei-a no dia 8 de Maio, durante a manhã, ao som de uma sinfonia de rouxinois, rolas e papa-figos.
Pela tarde choveu bastante. É possível que os peixes retidos no seu ímpeto reprodutor, tenham oportunidade de subir o Rio, por uma última vez.

08 maio, 2008

Reflexos



Olhar para dentro, à procura dos reflexos da luz, lá fora...

07 maio, 2008

Maio, aMarelo


Maio é um mês com cores fantásticas, em trás-os-montes. Ao passarmos pelo Carvalhal, mesmo que apressados pelos quilómetros do dia a dia, este é um dos cenários que podemos apreciar. Enquanto os olhos se deliciam com a paisagem, o olfacto é estimulado com o aroma a pão quente. É impossível resistir.
04-05-2008

06 maio, 2008

Rua Visconde Vila Maior

Fotografia da Rua Visconde Vila Maior, em Torre de Moncorvo, tirada no dia 4 de Maio de 2008.

Visita Virtual

Ligações para sítios web relacionados com o Concelho de Torre de Moncorvo ou com as suas gentes.

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GeraisSe conhece outros sítios web, fóruns ou blogues sobre os lugares ou gentes de Moncorvo, não se inibas de os indicar, prontamente será acrescentado a esta listagem.

05 maio, 2008

Abertura do Blog

Hoje, 5 de Maio de 2008, uma nova aventura começa, desta vez À Descoberta de Torre de Moncorvo.
O objectivo deste Blog é a divulgação do concelho de Torre de Moncorvo, com um forte ênfase na fotografia, mas não desprezando outros registos, dependendo somente da vontade e da criatividade de quem queira participar (mais activamente) nesta descoberta.