31 dezembro, 2008

Bom 2009


Mesmo longe de casa, recorri a um quiosque internet para poder desejar a todos os vistantes do Blogue um EXCELENTE 2009.
Que o ano novo proporcione tudo aquilo que não conseguimos realizar em 2008. Amanhã cá nos encontraremos.

22 dezembro, 2008

Acontecimento do ano - Votação

Bom, depois de ouvidas todas as tendências, chegou o momento de se proceder à votação do "Acontecimento do ano", em Torre de Moncorvo, em 2008. Os candidatos indicados foram todos aceites, à excepção de Torre de Moncorvo, porque esse incluiria todos os restantes e a votação deixaria de ter razão de ser. Não há nenhum Óscar, simplesmente mais uma oportunidade de reflectir um pouco no ano que agora termina.
Os candidatos são:
  • Desempenho do GD de Torre de Moncorvo na Taça de Portugal
  • Surgimento do Blog "À Descoberta de Torre de Moncorvo"
  • Criação do grupo de teatro Alma de Ferro
  • Início da barragem do Baixo Sabor
  • Trabalho desenvolvido pelo Museu do Ferro
  • Entrega de casas novas no Bairro Social
  • Criação do Centro de Memória de Torre de Moncorvo
  • Nomeação dos Myula na categoria de melhor música
Possivelmente poderia haver muitos outros acontecimentos, mas ninguém os indicou.
A votação pode ser feita na margem direita do blog. Só é possível votar uma vez, embora se possa escolher entre 1 a 3 candidatos. No dia 30 termina a votação. Divirtam-se.

19 dezembro, 2008

Acontecimento do ano

Num comentário foi lançada a ideia de se fazer a "eleição" do Acontecimento do Ano de 2008, em Torre de Moncorvo (concelho). Porque não fazê-lo? Assim, talvez tenhamos oportunidade de passar em revista alguns dos momentos mais marcantes da vida do concelho, durante o ano de 2008. Para já, é necessário começar a indicar os acontecimentos dignos de realce (de acordo com o entendimento de cada um).
Se se conseguir uma lista de acontecimentos interessantes podemos talvez proceder a uma votação.
A indicação de candidatos a "Acontecimento do Ano" pode ser feita nos comentários, ou na janelinha que existe na margem direita do blog, no topo.

04 dezembro, 2008

24 novembro, 2008

Adoração à chuva

No dia em que começaram a cair algumas gotas de chuva, lembrei-me desta fotografia, que tirei na Mata do Reboredo, depois da uma grande chuvada.
Penso que se trata de frutos da cebola-albarrã (Urginea maritima).

28 outubro, 2008

Barragem das Olgas

A Barragem das Olgas, em Maçores destina-se ao fornecimento de água potável a Torre de Moncorvo, Sequeiros, Açoreira, Maçores, Felgueiras, Urros, Peredo dos Castelhanos, Quinta das Centeeiras. Também se destina a abastecer Ligares pertencente ao concelho de Freixo de Espada à Cinta.
Ao que parece, a barragem de Vale de Ferreiros não tem cumprido tudo o que se esperava dela. A futura barragem funcionará em conjunto com a Barragem do Arroio, por forma a garantirem o abastecimento urbano a 100% (a 5.000 habitantes). Está prevista a ligação entre as duas, de forma que uma possa suprir as necessidades da outra.
A barragem será implantada na ribeira do Arroio, na freguesia de Maçores, afluente do rio Douro, a cerca de 170 metros, a jusante da junção da ribeira do Arroio com um seu afluente, a ribeira das Olgas.

A cerca de 1,8 km, medidos em linha recta, a sul da barragem das Olgas, situa-se a Barragem do Arroio, em exploração desde 1992, a partir da qual são actualmente abastecidas as povoações de Peredo dos Castelhanos, Urros, Quinta das Centeeiras e Ligares.
A vida útil da barragem está prevista em 40 anos, mas vivendo nós em Portugal, sabemos que estará connosco "até que a morte nos separe".
Ao contrário de outras barragens, a área que vai ser utilizada na criação desta, não inclui nenhuma área sensível, nem incluiu o habitat de nenhuma espécie animal ou vegetal de interesse comunitário. Há a preocupação que as terras retiradas sejam utilizadas para a regularização de outros terrenos nas imediações e que os poucos pés de oliveiras que é necessário arrancar, possam ser transplantadas para locais muito próximos. Apesar do pequeno caudal da ribeira, está prevista a manutenção de um caudal ecológico (espero que venha a ser cumprido).
Os habitantes de Maçores já olham para a infraestrutura com vaidade. Espero sinceramente que a mesma venha a traduzir-se na melhoria da qualidade/quantidade de água no abastecimento público neste concelho tão carente deste bem (e o Douro ali tão perto!).

27 outubro, 2008

Fonte da Lamela/Fontela?


O diálogo sobre a fonte que existe junto à estrada nacional no Carvalhal está tão interessante, que não resisto a colocar mais uma fotografia. Esta permite ler a inscrição que dá algumas pistas da sua origem.

É verdade que a linha chegou a Carviçais em 1911 e a fonte tem gravado o ano de 1744! Porque picaram a coroa do rei de Portugal? A fonte foi mesmo propriedade da CP? Estas e outras questões são muito interessantes. Não esqueçamos que o Blog se chama À Descoberta...

20 outubro, 2008

fonte no Carvalhal

No Carvalhal, freguesia do Felgar, não há só muitos carvalhos, aprecio com apetite o pão, a bola de azeite, às vezes alguns económicos, mas nunca passo no Carvalhal sem encher alguns garrafões de água nesta antiga fonte que está na fotografia. As barragens abundam por todo o vale da Vilariça, só a qualidade da água é cada vez pior. Porque será?

11 outubro, 2008

em prisão preventiva


Junto ao edifício do Centro Social e Paroquial do Larinho.
02-10-2008

08 outubro, 2008

Rua de Mós


Bonita rua de Mós, onde as casas recuperadas convivem harmoniosamente com as mais antigas.

É vinho


A sair do lagar para o pio. Ainda não é vinho, já não é sumo, é uma promessa.
Dia 2, no Larinho.

05 outubro, 2008

Panorâmica do Larinho


Na minha primeira visita ao Larinho fui positivamente surpreendido. Em primeiro lugar pela simpatia das pessoas, que me mostraram recantos da sua aldeia com muito carinho e entusiasmo. Depois porque estava à espera de uma pequena aldeia, cinzenta, deserta e encontrei uma aldeia com espaços amplos, com muitos motivos de interesse e ainda muito povoada.
Tenho pena de não ter conseguido encontrar a ponte romana, mas esta é uma boa "desculpa" para voltar ao Larinho, para captar outros pormenores que me escaparam nesta primeira visita.
A fotografia de hoje é a "colagem" de quatro fotografias, tiradas de junto da capela de Santa Bárbara.

(nota: estou com dificuldades em arranjar um site onde alojar imagens maiores do que o normal; O Blogger apenas aceita imagens até 1600 pixels. Se alguém tem conhecimento de algo melhor, agradeço a informação. O Panoramio, sítio que usei até hoje, deixou de permitir colocar as imagens, aqui, no Blogue).

04 outubro, 2008

No reino de Baco

Uma visita ao Larinho, levou-me a presenciar algumas fases do tratamento do vinho, num lagar tradicional. Grande parte das uvas do concelho já estão vindimadas, mas no Vale da Vilariça, a colheita continua.
A quantidade de uvas é boa e o tempo seco que se tem feito sentir talvez ajude a qualidade dos vinhos. Ficamos a aguardar...

27 setembro, 2008

17 setembro, 2008

14 setembro, 2008

P’ra lá do portão



P’ra lá do portão,
Onde o tempo se apaga,
E a luz se acende,
O espírito ascende.
Sobe a montanha,
Que o sol afaga,
P’ra lá do portão.
Porta da vida,
Entrada, saída,
Por lanças guardada.
Ponto de encontro,
Do tudo, e do nada.

06 setembro, 2008

Adeganha


Mesmo sem as técnicas de construção actuais, mantêm-se em pé e operacionais.
Adeganha, 7 de Junho de 2008.

21 agosto, 2008

Vale da Vilariça


Entre a Foz do Sabor e as Cabanas de Cima, olhei em direcção à Quinta da Portela. O cenário parecia uma pintura a óleo.

16 agosto, 2008

Castedo 2


Pormenor em granito do pórtico da porta principal da igreja do Castedo.

11 agosto, 2008

Futebol feminino




Equipa de futebol feminino do Santo Cristo que, com muito mérito, conquistaram a taça, em Zedes, no dia 10/08/2008.

10 agosto, 2008

Junqueira

Captado numa rua da Junqueira, a 24 de Maio de 2008.

04 agosto, 2008

Agarrado à vida

Cabeça de Mouro, 01 de Junho de 2008.

02 agosto, 2008

Carviçais


Algumas das coisas que me chamaram à atenção, na minha primeira visita a Carviçais.
27 de Julho de 2008

29 julho, 2008

Os tons do estio, em Mós


Em redor da Capela de Santa Bárbara, avistam-se quilómetros de montes e vales. Aos tons frios do horizonte, misturei as cores quentes do primeiro plano, com flores secas, de cardos. Espinhosas, recortadas, cheias de sementes mais leves do que as nuvens, mais suaves do que a seda .
De um ponto tão elevado, compreendemos um pouco a razão da importância de Mós na história.
Basta levantar os braços e deixar-se levar, encosta abaixo, serpenteando os montes, qual ribeira, de encontro à passagem estreita que rasga as fragas, antes de se fundir nas água já sempre domesticadas do Douro. Ou então, visitar Santa Bárbara, última guardiã dos altos, agora já sem castelo.
Adoura-se a erva com o estio, mas com ele vem a festa, a devoção, a procissão, a música, o arraial. Assim como as estações vão dando lugar umas às outra sem se esgotarem, também nós, vimos e partimos, nascemos e moremos, mas as aldeias permanecem, lutando como os cardos, que esperam pelas chuvas que farão de novo brotar flores.

27 julho, 2008

À distância de um olhar

É realmente fantástica a beleza que nos espera na beira da estrada, quando circulamos de carro! Olhando o que está mais próximo, ou desviando o olhar para o horizonte, explorando o pormenor ou o infinito. Foi o que eu fiz enquanto descia de Estevais até à Quinta da Portela. Com algumas fotografias fiz este arranjo. Pode ser que alguém goste dele para "papel de parede" do seu computador.

24 julho, 2008

À Descoberta de Estevais


No dia 7 de Junho de 2007 fiz uma curta passagem por Estevais. Eram sete da tarde e o sol que pairava sobre Vila Flor, trespassava a verdura da beira da estrada com os seus "sabres" de luz. Alguns pardais, atrevidos e alegres, penduravam-se nas espigas de um campo de aveia perto de cemitério. Os zimbros, abundantes por aqui, ganhavam tamanho, formas dignas de Cervantes, recortadas conta o azul difuso do Vale da Vilariça.
No povoado, tudo era calma. Uma velhinha, com um lenço ainda mais negro do que as suas roupas colocado desleixadamente sobre a cabeça, gozava a paz do entardecer, sentada numa cadeira de madeira.

Do meio de algumas ruínas e casas velhas saiu um jardim! Um jardim repleto de rosas, com cores vivas, daquelas que nem a câmara do Xo_oX regista. Havia tufos de mil e uma flores, de mil e uma cores, do azul carregado, ao branco puro da açucena. Estavam combinados os factores para um quadro de encantamento: luz, cor, silêncio e isolamento.
Captei rapidamente o momento com medo que a pouca luz se deixasse vencer pelo batalhão das cores, tornando-se estas mais saturadas, mas impossíveis de diferenciar no reino das sombras. Vaguei pelo centro da aldeia, qual mariposa tonta, em busca do néctar da vida.
Entrei na pequena capela, cheirava a limpeza recente. O chão granítico favorecia a frescura e as açucenas e malmequeres enchiam o pequeno espaço de perfume e as flores dos vasos cimeiros, artificiais, de inveja. Apesar do ar deteriorado das paredes a capela tem um altar muito bonito. Depois do vermelho e dourado da igreja da Cardanha, venho encontrar aqui o azul e o dourado, que não é uma pior combinação.

Ao centro está Nossa Senhora. Parece-me Nossa Senhora do Rosário que me lança um olhar de surpresa e de agradecimento. Surpresa pela minha presença neste local singelo e distante, agradecimento pelo meu respeito e veneração.
Segui em direcção à igreja, onde se venera S. Ciríaco. Admirei o seu campanário com pináculos e uma cruz ao centro. Admirei as suas linhas singelas de igreja do século XVIII, com alterações recentes, com o sol a iluminar o frontispício, que se elevava acima do mundano circundante. Continuei em frente. Entre algumas casas novas e palheiros com cheiro a estrume, cresciam mais algumas açucenas. Sentei-me num muro semi-destruido admirando a Criação. Só um grupo de privilegiados podem viver com tanta paz. Só um grupo de mais pequeno de eleitos podem parar para admirar e reflectir sobre isso.

Foi envolvido pela melancolia da magia das oito horas da tarde que cheguei ao Miradouro de S. Gregório. O silêncio era tanto que o obturador da máquina parecia um trovão! Era a hora de recolhimento e introspecção. Senti-me ganhar asas e parti por sobre o Sabor de encontro ao do Reboredo. Escorreguei pela cintilação da encosta e molhei os pés na Foz. Nadei no brilho das folhas das vinhas das Cabanas e desmaterializei-me, vale acima, perdendo-me numa brisa que subia a Serra de Bornes.

Entrei no carro, e, lentamente, regressei a casa, com medo de perturbar a harmonia do vale que, pouco a pouco se entregava à sombra, rendido, enfeitiçado pelos últimos raios de sol que douravam as espigas na beira do caminho.

21 julho, 2008

I Encontro de Colaboradores do Blogue


Uma fotografia "provocadora" do vasdoal foi a gota de água que levou a este encontro de colaboradores do Blog. E foi importante. A verdade é que estamos a tentar criar uma equipa, mais baseada na produção de cada um, do que no conhecimento mútuo. Este encontro, à volta de um bom prato de peixes do rio, veio revelar a rosto e a pessoa, por detrás de cada "nome".
Foi assim, que nos juntámos na Foz do Sabor e nas Cabanas de Baixo, para nos conhecermos e trocarmos algumas ideias. A animação veio dos lados de Espanha, com o Angel a tocar tambor e flauta de tês buracos, arrancando sons que identifiquei como da raia, lembrando o planalto cheio de erva seca e o horizonte manchado de verdes escuros. De tão entusiasta para as “meriendas” imaginava-o mais forte, e bem disposto, como realmente é. Só tenho a agradecer-lhe a alegria e boa disposição, que juntamente com a sua esposa, partilhou connosco.
Estiveram também presentes vasdoal, a. basalouco, PARM e eu, o AGoncalves. Outros colaboradores que não puderam estar presentes, estão em dívida, e terão que se empenhar a fundo para não faltarem ao próximo encontro.
Espero que ninguém se lembre de postar uma boa posta mirandesa, ou um bom bacalau, sob pena de termos que marcar um novo encontro.
Até lá, vamo-nos encontrando, todos os dias, aqui, no blogue.

18 julho, 2008

16 julho, 2008

Açoreira


Fotografia panorâmica da Açoreira.
13 de Julho de 2008

13 julho, 2008

Transferidor

Na Rua Infante D. Henrique, Torre de Moncorvo, 24 de Maio de 2008.

10 julho, 2008

À Descoberta da Cardanha


Conheci a Cardanha em 1991. Desde essa altura, nunca mais os meus passos me levaram a visitar a aldeia. Há dias, voltei. Pouca coisa recordava: o relógio de sol, na igreja, a localização da escola primária e de um café. Não tive tempo para me inteirar do que poderia haver de interessante para visitar, por isso, era mesmo uma completa Descoberta. Cheguei já depois das seis da tarde. A maior limitação seria mesmo a falta de tempo.
Desci a Rua Sra da Conceição, até chegar ao principal núcleo habitacional. Fiz a uma paragem. A primeira coisa que me chamou à atenção foi uma espécie de nicho com um Cristo crucificado. Penso tratar-se do Senhor da Pedra. As portas de vidro e o gradeamento de ferro não permitem fotografar minimamente o interior. Este nicho, juntamente com mais 7, espalhados pela aldeia, fazem parte da Via Sacra, com origem, possivelmente no séc. XVIII. Todos os 7 nichos são originalmente iguais. O último, o do Senhor da Pedra, é mais elaborado tendo cunhais apilastrados e uma cruz ladeada por pináculos.

Do outro lado da rua está uma pequena capela, a Capela de Nosso Senhor dos Aflitos. É de reduzidas dimensões. A porta de vidro permitiu-me observar o interior e fotografá-lo. Vê-se um nicho, em granito, com a imagem de Cristo de grandes dimensões. No chão existe uma espécie de esteira, que deve servir para o transporte da imagem durante as procissões.
A poucos metros, para poente, está outra capela, a de S. Sebastião. Também é possível observar o interior. Depois de um arco triunfal de volta inteira está a capela-mor com um pequeno altar onde se destaca a imagem de S. Sebastião. No frontispício da capela pude observar dois pináculos, um pequeno campanário com uma cruz sobreposta e uma inscrição numa rocha, por cima da porta. Parecem números, mas não fazem sentido.
Em poucos minutos, encontrei motivos mais do que suficientes para justificar a minha ida à Cardanha, mas ainda havia muito para ver. Entrei de novo no carro e segui até à igreja.
As casas antigas, de granito, atestam a idade e a pujança de outrora desta aldeia. Não são só cardenhos, mas também casas com alguma dimensão, construídas num misto de xisto e granito e onde a madeira também tem um lugar de destaque, principalmente nas varandas, tão tipicamente trasmontanas.
O primeiro impulso foi para revisitar o relógio de sol. Os relógios são usados como exemplo, para evidenciar a ideia de que o tempo voa, mas, neste caso, é uma amostra evidente de resistência ao tempo, que não voa mas que se desloca à velocidade de rotação da terra, dia após dia, século após século.

Ao entrar na igreja abri a boca de espanto. O vermelho vivo do altar-mor e de dois altares laterais, em contraste com o dourado, dão um efeito visual que acho de uma beleza rara, mesmo exuberante. Não é só nos altares que o vermelho vivo domina! Todo o conjunto é harmonioso e está cuidado com muito esmero.
Abandonei a igreja disposto a dar uma volta pela aldeia, a pé. Segui pela Rua da Junta até à Rua da Travessa. Nota-se que já não há habitantes para tanta casa. Há sinais evidentes de reconstrução, mas as ruínas são muitas. A desertificação, lenta mas constante, é bandeira de todos os locais que tenho visitado.
Sem dar por mim, estava a descer a Rua da Fonte. A melhor designação seria mesmo das fontes, no plural, uma vez que existem pelo menos três fontes. O primeiro conjunto tem uma fonte de mergulho, arcada, bastante conservada. Já procurei algum registo para saber se se trata de uma fonte medieval mas não encontrei nada escrito sobre ela. No concelho de Vila Flor, conheço várias fontes do mesmo género.

Uns metros mais abaixo, há outro fontanário, com bebedouros para as bestas. Custa a crer que os habitantes viessem aqui buscar a água para consumo doméstico, mas como justificar a existência desta fonte, neste lugar? Não arrisquei a beber água destas fontes…
Subi pela Rua do Quebra Costas até à rua principal. Não sei se pelo desgaste energético do percurso se pelo adiantado da hora, pareceu-me boa ideia, voltar à igreja, entrar no carro e regressar a casa.
Ainda me aventurei, de carro, até junto do cemitério, a admirar a paisagem, mas não arrisquei ir mais além. As vistas magníficas sobre o Rio Sabor e os vestígios rupestres de Vale de Figueira, serão um bom motivo para voltar à Cardanha.

08 julho, 2008

Oferendas


Porta da Capela do Divino Espírito Santo, Cabeça de Mouro.

06 julho, 2008

05 julho, 2008

Castedo

Esta casa está situada no Cimo do Lugar, no Castedo. É conhecida pela Casa da Tia Alice. Chamaram-me a atenção os motivos florais esculpidos e as mísulas trabalhadas. Está caiada a preto e branco e mesmo numa fotografia a cores, só estes tons se notariam.

03 julho, 2008

Maravilhas da Natureza


Fiquei"ciumento" com o fel-da-terra (Centaurium umbellatum Gilib) do vasdoal, de modos que decidi tirar do baú das memórias (não tão distantes) esta preciosidade, que captei quando subi à Vila Velha de Santa Cruz da Vilariça.
De joelhos, estamos mais próximos da Natureza. E estou a falar no sentido literal. Esta é uma pequena planta, de que não conheço a classificação botânica, mas é uma Liliaceae, parente muito próxima do alho e da cebola. Em segundo plano, como cenário, hipericão (Hypericum perforatum), chá muito apreciado, que ainda ninguém se lembrou de postar.

01 julho, 2008

Panorâmica de Estevais


A fotografia de hoje, mesmo com imperfeições técnicas, mostra que não é necessário ser uma grande aldeia para ter brilho, receber bem quem visita e proporcionar bem estar aos que lá vivem. Fiquei encantado com a minha visita a Estevais, freguesia de Adeganha.

29 junho, 2008

Na Serra do Reboredo


Azedas e cravinas-bravas (Dianthus lusitanus), na Serra do Reboredo (24-05-2008).

27 junho, 2008

Torre de Moncorvo

Rua Visconde de Vila Maior, Torre de Moncorvo.

26 junho, 2008

Verdes são os campos ...

... mas cada um vê com seu olhar.
Porta, na Rua da Misericórdia. Torre de Moncorvo.

24 junho, 2008

Vende-se


Janela, na Rua do Castelo, em Torre de Moncorvo.